Eu não percebi o exato momento no qual você chegou, ou você está com muita pressa ou eu estou desastrosamente atrasada. Por que agora? Logo agora nada está pronto para lhe receber. Toda minha vida imaginei diversas cenas que viveria quando completasse 25 anos.
Eu seria uma profissional não necessariamente de sucesso, mas com certa estabilidade financeira, casada e feliz preparando tudo para o meu primeiro rebento. Percebo que nada disto está nem prestes a acontecer. A profissão só chegará aos 26 e o emprego só Deus é capaz de dizer quando.
O casamento é um assunto já hilário, provavelmente não deve acontecer pelos próximos seis anos e o rebento coitado está quase desistindo de vir ao mundo. Resumindo os 25 é pura frustração.
Por que sonhar tanto? Querer que tudo fosse perfeito? Fui como tantas outras garotas, enganada desde cedo. Quando era apenas uma criança, o amor me foi apresentado através dos contos de fada de Walt Disney. Nos desenhos lindas princesas, de países distantes, eram perseguidas por bruxas e salvas por príncipes, que por uma incrível coincidência acabavam sendo o grande amor de suas vidas. Eles sempre viveram felizes para sempre. Sem emprego, nem contas a pagar. Seria maravilhoso se fosse verdade, tudo bem nem tudo teria que ser perfeito.
Durante a adolescência assisti filmes como As Pontes de Madison, torci fervorosamente para que Meryl Streep abrisse a porta e fosse viver o maior amor de sua vida. No filme Um lugar chamado Notting Hill, Julia Roberts é a maior estrela de filmes do momento, na cena se declara a um dono de livraria em um subúrbio de Londres “Eu sou só uma garota em frente a um homem, pedindo a ele que a ame” ela leva um fora, mas isto precede uma das melhores corridas cinematográficas já exibidas.
Eu acreditei no amor. Aquele sentimento que faria meu coração parar por segundos, em um momento “hollywodiano” com o homem divino ajoelhado aos meus pés. Que pena que um dia acreditei nisto. A queda seria menor se tivesse deixado meus pés no chão. Aos 25 a magia acaba, nos damos contas de que estes momentos só existem nas mentes mais férteis, das roteiristas (é, são mulheres) de cinema. Não existem homens como Mark Darcy, em Bridget Jones que se apaixonará por uma gordinha, desastrada sem nenhum pudor lingüístico.
A era da desilusão é dura, ninguém quer ter seu sonho destruído. Mas você foi inevitável ainda não tenho um emprego que tanto imaginei, muito menos terei a minha cena de cinema. Agora parada em um bar, na realidade uma lanchonete, foi o que achei aberto este dia para ser mais infeliz caiu em uma segunda-feira, sem poder beber por causa do carro no estacionamento, que devo guiar até em casa. Só faltava ser presa. Brindo a você com um copo de água, pois nem Coca-cola, meu grande vício, você me permite mais, amanhã todo o açúcar estaria no meu quadril...
Eu seria uma profissional não necessariamente de sucesso, mas com certa estabilidade financeira, casada e feliz preparando tudo para o meu primeiro rebento. Percebo que nada disto está nem prestes a acontecer. A profissão só chegará aos 26 e o emprego só Deus é capaz de dizer quando.
O casamento é um assunto já hilário, provavelmente não deve acontecer pelos próximos seis anos e o rebento coitado está quase desistindo de vir ao mundo. Resumindo os 25 é pura frustração.
Por que sonhar tanto? Querer que tudo fosse perfeito? Fui como tantas outras garotas, enganada desde cedo. Quando era apenas uma criança, o amor me foi apresentado através dos contos de fada de Walt Disney. Nos desenhos lindas princesas, de países distantes, eram perseguidas por bruxas e salvas por príncipes, que por uma incrível coincidência acabavam sendo o grande amor de suas vidas. Eles sempre viveram felizes para sempre. Sem emprego, nem contas a pagar. Seria maravilhoso se fosse verdade, tudo bem nem tudo teria que ser perfeito.
Durante a adolescência assisti filmes como As Pontes de Madison, torci fervorosamente para que Meryl Streep abrisse a porta e fosse viver o maior amor de sua vida. No filme Um lugar chamado Notting Hill, Julia Roberts é a maior estrela de filmes do momento, na cena se declara a um dono de livraria em um subúrbio de Londres “Eu sou só uma garota em frente a um homem, pedindo a ele que a ame” ela leva um fora, mas isto precede uma das melhores corridas cinematográficas já exibidas.
Eu acreditei no amor. Aquele sentimento que faria meu coração parar por segundos, em um momento “hollywodiano” com o homem divino ajoelhado aos meus pés. Que pena que um dia acreditei nisto. A queda seria menor se tivesse deixado meus pés no chão. Aos 25 a magia acaba, nos damos contas de que estes momentos só existem nas mentes mais férteis, das roteiristas (é, são mulheres) de cinema. Não existem homens como Mark Darcy, em Bridget Jones que se apaixonará por uma gordinha, desastrada sem nenhum pudor lingüístico.
A era da desilusão é dura, ninguém quer ter seu sonho destruído. Mas você foi inevitável ainda não tenho um emprego que tanto imaginei, muito menos terei a minha cena de cinema. Agora parada em um bar, na realidade uma lanchonete, foi o que achei aberto este dia para ser mais infeliz caiu em uma segunda-feira, sem poder beber por causa do carro no estacionamento, que devo guiar até em casa. Só faltava ser presa. Brindo a você com um copo de água, pois nem Coca-cola, meu grande vício, você me permite mais, amanhã todo o açúcar estaria no meu quadril...