domingo, 30 de novembro de 2008

Ensinando a viver


O filme Ensinando a Viver com Jonh Cusack é imperdível. 
Tudo começa quando um jovem viúvo (Cusack) resolve adotar um filho, o menino acredita ter vindo do espaço e que está na Terra em uma missão especial. 

O filme fala sobre adaptação, em qualquer momento da vida, a dor da perda e do amor entre pais e filhos, um ligação bem maior do que o sague. Faz um tempo que um filme não me tocava deste jeito. Ele me fez pensar na minha família, em como nos esforçamos para entender uns aos outros e principalmente aceitar. 

Um roteiro bem escrito com atuações fantásticas, principalmente para o jovem ator Bobby Coleman. Prestem bem atenção às cenas internas no carro, à noite. Não deixem de ver a jornada de um homem aprendendo a ser pai e de um garoto aprendendo a ser filho. Uma história para toda família, com ensinamentos sobre superação e amor em família.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Desculpas

Queridos,
Me perdoem a ausência, a faculdade está me tomando
um tempo maior do que imaginei.
No domingo teremos novidades.
um abraço imenso.

Mari

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fotos da viagem

Vocês podem ver as fotos da viagem em:


http://www.flickr.com/photos/maribeltraodantas


Amanhã:

A cidade de Veneza

Relatos de Viagem – I

Ao sair do Recife, pela primeira vez sem a companhia de meus pais, meu coração estava apertado receoso com o que estava por vir. Estava com uma grande amiga minha e seus pais, eles são para mim como uma segunda família eu não poderia estar melhor acompanhada. Mas o medo é algo irracional, não adianta lutar muito contra ele.
A adrenalina corria em minhas veias como fogo, parecia queimar todo o meu corpo. Sorte minha ou não tive pela frente 12 longas horas de vôo.

Recife-Lisboa e Lisboa-Veneza

A minha única visita a Europa tinha sido na primavera de 2006, desta vez cheguei em pleno inverno. Nunca senti tanto frio, a adrenalina havia dissipado e vi só poderia contar para me aquecer com as zilhões de camadas de roupa que tinha.

A minha emoção era maior. Estava pela primeira vez em solo italiano, a Itália que sempre sonhei em conhecer com seu povo mundialmente conhecido pelo charme e seus amantes. No caminho do hotel tive a confirmação do romantismo, um apaixonado C declara seu amor a sua amada J pichando (palavra tão feia para uma ação tão bela) em um muro um trecho da música Blower’s Daughter de Damie Rice “ I can’t take my eyes of you”. Nossa! Fiquei com inveja... Estava em uma das cidades mais românticas do mundo “sozinha”.

A paisagem fria com árvores sem folhas é muito triste, porém divino. Melhor descrita como uma mulher belíssima em depressão, foi abandonada pelo seu amado, ela se descabela no outono, se retrai no inverno e a primavera irá chegar e ela voltará a sorrir.

O hotel ficava em uma cidade ao lado de Veneza, Vêneto. A cidade é uma graça, linda bem diferente de Veneza, nos acomodamos e tomamos um ônibus para a famosa cidade de Veneza. Quando dobro o segundo quarteirão consegui ler uma frase em um cartaz, que simbolizava tudo que havia buscado nesta jornada “Art can break the rules”. Eu ali quebrando grande parte de minhas regras, o mais longe de casa que jamais estive.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre Cinema

O cinema sempre foi uma grande paixão para mim.  Falarmos sobre isso nos tomaria horas, os melhores filmes que assistimos, discordaríamos sem parar com certeza, a velha frase nunca sai de uso "gosto não se discute". 
Nos últimos anos fui mais ao cinema do que em todo minha vida, talvez por que eu tenha descoberto que tinha pernas (antes tarde do que nunca) e  perdido a vergonha de ir sozinha a uma sala de cinema. Um ingresso, pipoca para um e a cadeira cetral da quinta fileira. Não faria com que alguém fosse comigo só para me acompanhar. 
Quando o filme começa eu me transporto. Me sinto Mia Farrow em a Rosa Púrpura do Cairo de Woody Allen, meu mundo se torna aquele diante dos meus olhos, eu posso sentir o cheiro da brisa que passa, me apaixono pelo mocinho e torço indiscutivelmente para que tenha um final feliz. Por duas horas me deixo envolver por todas as sensações que estavam no fundo do meu inconsciente.
 O cinema pode lhe passar uma mensagem, lhe deixar uma marca. Acredito que existam filmes que vamos ver só por diversão sim.  Como a classica frase de Severiano Ribeiro "Cinema é a maior diversão". Mas o cinema também tem o poder de ser um aprendizado, uma reflexão e uma avalanche sonhos.
Pensei em uma interação entre nós (eu e você leitor) eu falo sobre alguns filmes e você me diz o que achou. O que acha?
Começo com filmes que não estão em cartaz depois passamos para os que estão nos cinemas.
  Aqui vai a lista dos filmes que me fizeram ver o mundo de outra forma, ou posso dizer os filmes que tocam o meu coração. 

1- Um lugar chamado Notting Hill- Julia Roberts e Hugh Grant

Bonita e talentosa, a estrela de Hollywood Anna Scott (Julia Roberts) é o centro das atenções por onde passa e suas fotos estão estampadas em revistas, jornais e outdoors. Mas sua vida afetiva está longe de ser um sucesso. No entanto, durante uma temporada na Inglaterra, ela conhece o tímido William Thacker (Hugh Grant), dono de uma pequena livraria em Notting Hill. Graças a um incidente, eles ficam amigos e se apaixonam. Mas a atribulada carreira da atriz e o assédio da imprensa, além é claro de seu namorado, parecem ser obstáculos intransponíveis para que essa história de amor tenha um final feliz.

Prestem atenção na trilha sonora, maravilhosa, destaque para a música She interpretada por Elvis Costello

2- Tudo por amor Julia Roberts e Campbell Scott

Uma garota pobre e extrovertida consegue emprego como enfermeira de um jovem rapaz rico que sofre de leucemia, sendo que com o tempo os dois se apaixonam. 

 Um belo cenário para um hitória de amor, a trilha sonora bem anos 80 nos faz viajar no tempo.

3- Across the Universe
Um casal apaixonado se envolve nos movimentos da contracultura dos anos 60, a história é guiada pelas canções do Beatles.

Apesar de ser uma história de amor a mocinha não me tocou em momento algum, mas o Jude é apaixonante. A trilha sonora é viciante. 

4- O Poderoso Chefão - I, II e III

A saga da família italiana Corleone nos EUA no século passado. 

Item obrigatório para qualquer cinéfilo. Destaque para a morte de Sofia. (depois explico, pois pode perder a graça)

5-  Noites de Tormenta - Diane Lane e Richard Gere

Diane Lane interpreta uma mulher que vê a sua vida num caos. Ela escapa para Rodanthe, uma pequena cidade. Ela está acompanhada de um amigo do Banco do Norte da Carolina para passar um final de semana. Ela espera encontrar tranquilidade para repensar sobre seus problemas: um marido impertinente e uma filha adolescente em conflito. É quando um hóspede chamado Dr. Paul Flanner chega. Ele não veio passar um final de semana apenas, mas resolver os seus próprios conflitos

Destaque para o local, um pequeno hotel na beira do mar, onde seria o refúgio perfeito para qualquer pessoa. Uns dias lá me fariam um bem danado.

Fiacaremos com estes por enquanto, espero seus comentários.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Atualizacões

Desculpem por não estar atualizando muito, ou nada na realidade. Vou estar com vocês com mais frequência, prometo. Um beijo grande.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Aos 25 anos....

Eu não percebi o exato momento no qual você chegou, ou você está com muita pressa ou eu estou desastrosamente atrasada. Por que agora? Logo agora nada está pronto para lhe receber. Toda minha vida imaginei diversas cenas que viveria quando completasse 25 anos.

Eu seria uma profissional não necessariamente de sucesso, mas com certa estabilidade financeira, casada e feliz preparando tudo para o meu primeiro rebento. Percebo que nada disto está nem prestes a acontecer. A profissão só chegará aos 26 e o emprego só Deus é capaz de dizer quando.
O casamento é um assunto já hilário, provavelmente não deve acontecer pelos próximos seis anos e o rebento coitado está quase desistindo de vir ao mundo. Resumindo os 25 é pura frustração.

Por que sonhar tanto? Querer que tudo fosse perfeito? Fui como tantas outras garotas, enganada desde cedo. Quando era apenas uma criança, o amor me foi apresentado através dos contos de fada de Walt Disney. Nos desenhos lindas princesas, de países distantes, eram perseguidas por bruxas e salvas por príncipes, que por uma incrível coincidência acabavam sendo o grande amor de suas vidas. Eles sempre viveram felizes para sempre. Sem emprego, nem contas a pagar. Seria maravilhoso se fosse verdade, tudo bem nem tudo teria que ser perfeito.

Durante a adolescência assisti filmes como As Pontes de Madison, torci fervorosamente para que Meryl Streep abrisse a porta e fosse viver o maior amor de sua vida. No filme Um lugar chamado Notting Hill, Julia Roberts é a maior estrela de filmes do momento, na cena se declara a um dono de livraria em um subúrbio de Londres “Eu sou só uma garota em frente a um homem, pedindo a ele que a ame” ela leva um fora, mas isto precede uma das melhores corridas cinematográficas já exibidas.

Eu acreditei no amor. Aquele sentimento que faria meu coração parar por segundos, em um momento “hollywodiano” com o homem divino ajoelhado aos meus pés. Que pena que um dia acreditei nisto. A queda seria menor se tivesse deixado meus pés no chão. Aos 25 a magia acaba, nos damos contas de que estes momentos só existem nas mentes mais férteis, das roteiristas (é, são mulheres) de cinema. Não existem homens como Mark Darcy, em Bridget Jones que se apaixonará por uma gordinha, desastrada sem nenhum pudor lingüístico.

A era da desilusão é dura, ninguém quer ter seu sonho destruído. Mas você foi inevitável ainda não tenho um emprego que tanto imaginei, muito menos terei a minha cena de cinema. Agora parada em um bar, na realidade uma lanchonete, foi o que achei aberto este dia para ser mais infeliz caiu em uma segunda-feira, sem poder beber por causa do carro no estacionamento, que devo guiar até em casa. Só faltava ser presa. Brindo a você com um copo de água, pois nem Coca-cola, meu grande vício, você me permite mais, amanhã todo o açúcar estaria no meu quadril...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um filme para amantes

O expectador tem que ser um nostálgico amante dos Fab four, e ter vivido intensamente a época de maior efervecência cultural que foram os anos 60, para cair completamente apaixonado por "Across the Universe".
Inspirado totalmente por canções dos Beatles, com personagens cujos nomes incluem Lucy, Jude, Prudence e Jo-Jo, o musical da renomada diretora da Broadway Julie Taymor é visualmente ousado, como seria de esperar da diretora do filme Frida, a cine biografia da artista Frida Khalo e da montagem de O Rei Leão na Broadway.
Os atores, todos emprestam suas vozes para as clássicas canções que delineiam o roteiro, estão a altura do desafio, incluindo Evan Rachel Wood que ficou conhecida como a adolescente drogada de Aos treze. E, especialmente, o carismático iniciante Jim Sturgess, que lembra o jovem Paul Mcartney.
Embora muitas das interpretações deixam a desejar como "I Want To Hold Your Hand", a líder de torcida em câmera lenta com jogadores de futebol jogando-se de um lado para o outro a sua volta. Outras performances merecem aplausos como a de Jude em "Strawberry Fields" e Max em “A Little Help for My Friends”
É uma experiência intrigante, ele pede do expectador um conhecimento prévio sobre a época, com cenas clássicas inspiradas no musical Hair e Easy Rider. Algumas imagens se mostram de primorosa fotografia como a dos soldados americanos carregando a estátua da liberdade ao som de “She’s so Heavy”.
Mas a produção se desgasta, após cerca de uma hora, com um bombardeio de clichês dos anos 60 ( os protestos contra a Guerra do Vietnã, o consumo de drogas alucinógenas e viagens sem destino, etc), vinculado com músicas.
Uma das presenças marcantes no filme é a do músico Bono Vox em seu primeiro papel em filme, ele é um líder egoísta contracultura que é apresentado cantando a música "I Am a Walrus". A atriz de Frida Salma Hayek faz uma enfermeira em “Hapiness is a Warm Gun” e o lendário Joe Cockerem três papéis um homem sem teto, um cafetão e um hippie que ajuda a introduzir o personagem de Jo-Jo cantando "Come Together".
Embora não convencional a diretora ajuda a criar imagens memoráveis e que podem se encaixar nos dias de hoje. O exemplo mais gritante pode ser encontrada na encenação de "I Want You / She 's so Heavy", a sequência começa com o personagem Max convocado pelo exército e comparecendo para os examens médicos. Onde um Tio Sam do cartaz de recrutamento entona “I Want You”. Inicia-se uma linha de produção bem ao estilo Ford que lembram fortemente uma das mais famosas sequênciasdo filme The Wall, seguido de uma cena em que Max e outros novos recrutas caminham sobre um campo de arroz Vietnamita em miniatura. Podemos ver que ele e os outros estão a carregar alguma coisa sobre as suas costas, enquanto eles cantam, "She’s so Heavy”, dái vejos que o objeto é a Estátua da Liberdade.
"Across the Universe" começa com várias histórias paralelas, como Lucy dançando em um baile de formatura em Boston com seu namorado, que está prestes a entrar no exército. Jude e sua namorada, na cidade de Liverpool, dançando em um pub inglês bem ao estilo da Cavern Club, lugar em que o Beatles tocavam. Ele se prepara para viajar para os Estados Unidos e procurar um pai que nunca soube de sua existência. Este trabalha na manutenção da Universidade de Princeton. Onde Jude conhece Max e começa sua jornada para Nova York, a cidade repleta de cultura, drogas e diversão. Lucy irmã de Max também irá encontrá-los em Nova York . Entre seus novos amigos são Sadie (Dana Fuchs), um clone da cantora Janis Joplin, Jo-Jo (Martin Luther McCoy), em estilo Jimmy Hendrix cantor e guitarrista, e a ex-líder de torcida Prudence (TV Carpio).
Não vá ao cinema se quiser ver algo novo sobre a década de 60, vá com o prazer de escutar canções dos Beatles em um filme bem construído, apesar dos clichês. É também um filme para aficionados por uma época em que os jovens lutavam para fazer a diferença.

segunda-feira, 10 de março de 2008

UMA NOVA FORMA DE ARTE

A tatuagem tem seu primeiro marco na história em um homem congelado, Otzi assim chamado pelos arqueólogos, descoberto nos Alpes italianos em 1991, deve ter vivido por volta do ano de 3300 a.C. Ele tinha 57 tatuagens, algumas das quais eram localizadas em pontos que coincidem com os atuais pontos de acupuntura acha-seque foram feitas para tratar os sintomas de doenças de que Otzi parece ter sofrido, como parasitas digestivos e artrose.
Em 1769 o navegador James Cook descobriu as tribos haitianas que desenhavam no corpo, batendo uma madeira em um dente de ossos e colocando tinta negra por cima. O barulho fazia um ta-tá constante daí sai o nome tattoo.
Para cada povo os desenhos marcados na pele tem um sentido diferente, os tribos de índios brasileiros os cadiuéus, desenhavam uma onça nos meninos para que eles adquirissem coragem.

A tatuagem, como conhecemos hoje, chega ao Brasil por volta de 1959 com um cidadão dinamarquês chamado Knud Harald Lucky Gegersen, mais conhecido como Lucky. Ele instalou-se no porto de Santos lugar de boemia e prostituição. Isto contribuiu bastante para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade. A localização da loja era zona de intensa circulação de imigrantes embarcados, muitas vezes bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas, gerando um estigma de arte marginal que perdurou por décadas

Os tempos mudaram e o preconceito diminuiu, hoje nas areias da praia é algo comum de ser visto. "Não há mais tanta discriminação, as pessoas deixaram de se reprimir" analisa o tatuador Leonardo Branco. Apesar da explosão de borboletas e estrelinhas a tatuagem se tornou uma nova forma de arte, uma arte feita em uma tela viva. "Uma tatuagem pode ser uma obra de arte contemporânea" comenta o tatuador.

As tatuagens representam, para a maioria formas de representar épocas ou passagens da vida. "Sabe aquela música que marcou muito uma época, e que toda vez que você ouve de novo lembra do que estava acontecendo? As minhas tatuagens são assim." afirma o músico Pedro Lima, que resolveu largar a faculdade de publicidade e se dedicar a música e tatuou recentemente uma clave de fá no pulso esquerdo.
O fato de ter uma tatuagem deve ser muito bem pensado, "escolher uma tatuagem é coisa séria, tem de pensar se ela irá combinar com o estilo da pessoa durante toda a vida" afirma o tatuador Pastor. Então não vale só fazer na curtição ou por causa do modismo pois tudo isso passa.

A dermatologista Rosana Chagas, do Real Hospital Português, lembra que existem pessoas que podem ter alergia ao produto usado, e no fim causar uma lesão, deve se fazer o teste antes de tatuar pela primeira vez. Existe a possibilidade de remoção caso algo aconteça ou o arrependimento bata, a melhor forma de retirar ainda é o laser, " a cor e a textura da pele muda, e sempre sobram alguns pigmentos. A pele nunca volta ao normal" diz a médica. Dependendo do tamanho é preciso até 18 sessões de laser, com o intervalo de um mês entre cada uma, e o custo de R$ 400 a R$800 cada.

Então para quem decide fazer uma tatuagem os cuidados após são muito importantes. "É como um pequeno pós-operatório" comenta o tatuado José Accioly que seguiu a risca todos os procedimentos, deve-se fazer um curativo com pomada cicatrizante e filme plástico por três dias, lavar o local com um sabonete anti-bacteriano nos primeiros 15 dias. Depois, muito protetor solar pois a radiação ultravioleta penetra na derme e provoca uma pequena inflamação o que resulta na reabsorção dos pigmentos, ou seja a tatuagem acaba com um desbotamento.

Se depois de tudo isso você pretende fazer uma tatuagem é importante seguir três passos: 1. Visite o estúdio antes e cheque se os instrumentos usados e o lugar são esterilizados; 2. Siga a regra básica de não agir por impulso, pense um bom tempo no que quer fazer e o local; 3. Prefira desenhos personalizados pois as modas passam.